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Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Auditivos
APRESENTAÇÃO
A Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Auditivos do Distrito Federal, também designada APADA/DF, fundada em 15 de março de 1975, é uma entidade civil, filantrópica, assistencial e educacional, sem fins lucrativos, e duração por tempo indeterminado, com sede e foro em Brasília/DF, SDS (Conic) Edifício Venâncio Junior – Bloco M – Cobertura - Brasília - Distrito Federal, com personalidade jurídica de direito privado, e passa a reger-se pelo presente Estatuto, pelo Regimento Interno e pela legislação aplicável à espécie.
No ano de 1975, pessoas com surdez, em Brasília, ainda eram atendidas dentro da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE/DF. Os pais destas pessoas, percebendo a necessidade de um atendimento específico para seus familiares, resolveram fundar uma associação que vislumbrasse uma inclusão que atendesse suas necessidades, ou seja, uma inclusão sem barreiras comunicacionais. Foi então que surgiu a APADA/DF com as finalidades dispostas acima.
Inicialmente, não contávamos com uma sede física, para tanto, os pais se reuniam dentro de uma instituição educacional voltada para o atendimento a pessoas com deficiência auditiva, o Centro Educacional da Audição e Linguagem – Ludovico Pavoni – CEAL/LP. Com o passar do tempo, e com o desenvolvimento destas pessoas atendidas pelo CEAL/LP, outras necessidades começaram a surgir. Agora falamos de pessoas em fase de terminalidade educacional, que necessitavam de uma assessoria para o ingresso no mercado de trabalho. Pessoas que precisavam resgatar aprendizados deficitários, por conta de uma educação voltada para ouvintes sem as devidas adequações, e aprender conteúdos voltados para essa nova fase de suas vidas. Foi então que, através dos pais representantes desta ONG, que se propõe um termo de cooperação entre a SEEDF e a instituição no ano de 2000.
Assinado o termo de cooperação, onde a SEEDF disponibiliza professores para o atendimento a pessoas com surdez ou deficiência auditiva. A APADA/DF se instala em um espaço cedido pela APAE, um espaço pequeno e, com tamanha demanda de atendimento especializado, a então dirigente da instituição propõe o aluguel de um espaço mais adequado. Neste período, a APADA/DF firma uma proposta de trabalho em parceria com o MEC na formação de professores para o ensino português como segunda língua e intérpretes de Libras, nos 27 estados da federação. Para essa tarefa, a APADA contou com a parceria de professores da Universidade de Brasília. Foi a partir deste momento, que o Brasil inicia seu processo de ensino do português para surdos ou deficientes auditivos, de uma forma diferenciada, respeitando a condição lingüística destes sujeitos. As provas de concursos e vestibulares também passam a ter um foco diferenciado nas correções de redação.
Com tamanho sucesso, a APADA/DF se projeta para o Brasil. Ganha respaldo de instituições governamentais e não governamentais por seu profissionalismo. Cresce a participação da comunidade surda e deficiente auditiva em seu espaço. Neste período, as únicas fontes de renda recebida pela instituição, são oriundas dos cursos de Libras para a comunidade, doações e uma pequena verba oriunda do Plano de Desenvolvimento Direto na Escola – PDDE. No ano de 2008, essa verba do PDDE já não fazia mais parte do orçamento da instituição, as doações ficaram cada vez mais escassas e fomos obrigados a sair do espaço alugado e mudamos para um espaço de menor valor ofertado pela Convenção Batista Nacional – CBN, onde nos encontramos até então. Várias parcerias foram firmadas desde durante todo esse período. Aumenta o quantitativo de professores e de atendimentos na modalidade bilíngüe português/Libras, que agora cito:
Assim, a Apada se encontra nos dias atuais, com grande demanda de atendimento porém ainda sem sede própria.